O Museu de Arte Sacra, instalado no Mosteiro de Arouca, foi inaugurado no ano de 1933. As peças que expõe – do século XII ao século XVIII - foram objectos devocionais das religiosas que habitaram o Mosteiro de Arouca desde a Idade Média até ao ano de 1886, morte da última abadessa. É a mais completa colecção de arte monástica portuguesa que permanece in loco, num edifício classificado como Monumento Nacional no ano de 1910. A qualidade artística das peças expostas – pintura, escultura, ourivesaria, têxteis e mobiliário - são representativos do melhor nível da arte portuguesa. Artistas como João de Ruão, Diogo Teixeira, Josefa d’Óbidos, Bento Coelho, André Gonçalves, José Francisco de Paiva, entre muitos outros, estão representados, com várias peças na coleção do Museu.
A qualidade das peças que compõem a colecção é justificada pelo estrato sociocultural das religiosas de Arouca, que procuraram os melhores artistas que laboravam para a encomenda das clientelas de Lisboa, Porto, Coimbra e Braga.
Sem perder a sua identidade como Museu de Arte Sacra Monástica, alargou o seu espaço expositivo com peças doadas por D. Domingos de Pinho Brandão e com objectos de arte sacra de artistas contemporâneos (a inaugurar brevemente). Está a preparar a integração da doação Macedo e Faro.
Professor Doutor Manuel Joaquim Moreira da RochaA qualidade das peças que compõem a colecção é justificada pelo estrato sociocultural das religiosas de Arouca, que procuraram os melhores artistas que laboravam para a encomenda das clientelas de Lisboa, Porto, Coimbra e Braga.
Sem perder a sua identidade como Museu de Arte Sacra Monástica, alargou o seu espaço expositivo com peças doadas por D. Domingos de Pinho Brandão e com objectos de arte sacra de artistas contemporâneos (a inaugurar brevemente). Está a preparar a integração da doação Macedo e Faro.
(Professor Auxiliar com Agregação da Faculdade de Letras da Universidade do Porto)