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Culturais

Festa em Honra de Santa Mafalda - 2018

fhrsma 2018A Real Irmandade deu início ao programa das Festas da Rainha Santa Mafalda de 2018, abrindo com um programa cultural durante o fim de semana, que se completará com as festas religiosas nos próximo dia 2 de maio, feriado municipal.

Do programa cultural fez parte, no sábado, dia 28, uma Mesa Redonda subordinada ao tema: O Mosteiro de Arouca, o Contexto Religioso Cisterciense e a “Rainha Santa”. Presidida pelo Juiz da RIRSMA, Dr. Carlos Brito, participaram três professores universitários e investigadores: Luís Carlos Amaral, da Faculdade de letras da Universidade do Porto, especialista de História Medieval, que falou sobre As «reformas» da Igreja e a renovação da vida monástica na Europa dos séculos XI e XII; Walter Osswald, Professor Jubilado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, autor da obra Mosteiros Cistercienses em Portugal: um Roteiro, que abordou o tema do Património Cisterciense Português: perspectivas da sua valorização; e Maria Alegria Marques, da Universidade de Coimbra, especialista da Ordem de Cister em Portugal, que falou sobre “A Rainha D. Mafalda, Senhora de Arouca e de muitos cuidados”.

As diversas intervenções e o debate final com a assistência tornaram evidente a importância de se conhecerem melhor os significados não só locais, como também nacionais e internacionais, das relações do mosteiro de Arouca com outros mosteiros cistercienses, femininos e masculinos. Como foi realçado em distintos momentos, tanto das intervenções dos convidados como do debate, os significados histórico-culturais e patrimoniais do mosteiro de Arouca não serão verdadeiramente potenciados e valorizados – mesmo em termos turísticos - se não se compreender ou não se tiver em atenção a importante rede de relações religiosas e políticas, a especificidade de Cister no quadro mais vasto da regra de S. Bento, as influências políticas, diplomáticas e culturais do mundo cristão e católico europeu desde a Idade Média até à contemporânea. Como bem sabem os arouquenses e foi de novo lembrado neste encontro, o lugar especial e único que ocupa, atualmente, mosteiro de Arouca no contexto dos restantes mosteiros cistercienses e beneditinos resulta do facto de, logo após a morte da última freira em 1886, a Real Irmandade da Rainha Santa Mafalda ter garantido a permanência da maior parte do seu espólio no mosteiro e de ter criado, para conhecimento e fruição pública, o Museu de Arte Sacra. Como também foi referido no debate, as necessárias obras de requalificação do mosteiro e do Museu de Arte Sacra só manterão este carácter especial e único – logo, mais atrativo e inovador – se considerarem e respeitarem esta longa história e a memória que lhe dão alma, que lhe dão um valor imaterial e intangível que extravasa largamente o conjunto material imóvel e móvel que o compõem.

O programa cultural continua este domingo, dia 29, com um concerto vocal e instrumental pelo Coro da Lapa do Porto na Igreja, às 17h30. As festas religiosas iniciam-se, como habitualmente, na tarde do dia 1 e durante todo o dia 2 de maio.

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